segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Filho de herói de Cuba pede ajuda para se tratar no exterior

13 de setembro de 2009 • 17h16 • atualizado às 18h16




Juan Juan Almeida, filho do histórico comandante da revolução cubana Juan Almeida, morto na última sexta-feira aos 82 anos, pediu ajuda internacional para fazer tratamento médico no exterior. "Preciso tratar minha doença. Se quiserem me levar com escolta, tudo bem, mas preciso me tratar", disse Almeida, que completará 44 anos em dezembro, durante entrevista ao jornal El Mercurio.

Desde 1998, Almeida está proibido de deixar Cuba. Ele sofre de espondilitis anquilosante, uma doença degenerativa (inflamação crônica nas articulações) para a qual não existe tratamento em Cuba. Há alguns meses, o filho do homem que era considerado o terceiro na hierarquia revolucionária de Cuba tentou sair ilegalmente do país, mas não teve êxito.

A mulher e a filha de Juan Juan Almeida vivem nos Estados Unidos e também estão mobilizadas para que ele consiga sair do país. Familiares já enviaram cartas a entidades internacionais, como a Anistia Internacional (AI), pedindo auxílio no caso.

Por meio do jornal, Juan Juan Almeida pediu também auxílio ao governo chileno. "Se for possível alguma ação chilena seria de muita utilidade", disse ele, que se criou junto aos filhos de Raúl Castro e que aos 20 anos estudou na academia superior da KGB (agência de informação e serviços secretos da antiga União Soviética).

Nos últimos anos, Juan Juan Almeida só mantinha contatos esporádicos com o pai, a última vez foi no início deste ano, mas disse que sua morte foi para ele um golpe muito forte. "Apesar de tudo o que passou, eu o amo", afirmou.

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