sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Fidel e URSS divergiram sobre comunismo no Brasil, segundo a CIA


27/06/07 - 03h25 - Atualizado em 27/06/07 - 03h25
Arquivos secretos revelam que soviéticos 'desconfiavam' dos métodos do ditador cubano.
Castro queria implantar processo de guerrilha no país.



Documentos secretos revelados, na terça-feira (26), pela CIA, a agência de inteligência norte-americana, revelaram que o líder cubano Fidel Castro e os soviéticos mantiveram divergências sobre a implantação de uma revolução comunista no Brasil no início dos anos 1960.

O capítulo que trata do assunto chama-se "A Batalha Sino-Soviética em Cuba e o Movimento Comunista Latino Americano" e está disponível no site da agência na Internet.

O documento, datado de 1963, aponta um discurso de Fidel no aniversário da Revolução Cubana em 1961, no qual teria dito que as condições estariam dadas para implantar processos de guerrilha na região, principalmente no Brasil e na Venezuela.

No Brasil, isso fica evidente, diz o documento, quando Fidel conclama os brasileiros a recorrer à guerrilha para lutar contra "militares reacionários" que haviam provocado a renúncia do então presidente Jânio Quadros, em agosto do mesmo ano.

Mas os documentos da CIA também relatam a desconfiança soviética em relação às pretensões e métodos de Fidel.

"A atitude demonstrada pela União Soviética e sua aderência durante a primavera, verão e o começo do outono de 1961 aos chamados de Castro para construir o socialismo (na região) mostra uma renovada falta de confiança nele como alguém incontrolável e imprevisível", aponta o documento.

O texto também revela que os soviéticos temiam que uma entrada "repentina e dramática" do comunismo, como a defendida por Fidel, pudesse assustar camadas pequenas e médias da "burguesia" a se juntar ao Partido Comunista Brasileiro.

A CIA aponta, inclusive, que uma certa moderação de Fidel em relação ao país e à região a partir de 1963 poderia ter se dado por meio da interferência do então secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro, Luís Carlos Prestes.

"Embora a principal preocupação de Prestes fosse assegurar um acordo com os cubanos para que parassem de apoiar dissidentes comunistas rivais no Brasil, também é possível que ele tenha pedido, em nome de Moscou, alguma moderação para a postura pública cubana em geral na América Latina", diz o documento.

Cabo Anselmo e a luta armada para implantar o comunismo no Brasil

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O Lula molusco ganha 4 mil mensais porque foi preso numa greve e passou uma só noite no Dops. Coitadinho, agora até o fim da vida os pagadores de impostos tem que arcar com essa gorgeta (pra ele isso é gorja mesmo) pro molusco.
E tem gente, professores, intelectuais que dizem admirar Cuba. Meu conselho: vão lá para morar, mas como cubanos, não como turistas.


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A falta crônica de papel higiênico fez com que os cubanos encontrassem uma utilidade sanitária para as publicações comunistas

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Os camponeses do Araguaia esperaram 35 anos pela compensação. Como Lula não é "uma pessoa comum", ficou preso 31 dias em 1979 e começou a receber sua Bolsa Ditadura oito anos depois. Desde 2003, o companheiro tem salário (R$ 11.239,24), casa, comida, avião e roupa lavada à custa da Viúva. Mesmo assim embolsa mensalmente cerca de R$ 5.000 da Bolsa Ditadura. (Se tivesse deixado o dinheiro no banco, rendendo a Bolsa Copom, seu saldo estaria em torno de R$ 1 milhão.)


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Libertado cubano que denunciou fome pela internet

Cuba libertou um homem preso por denunciar a escassez de comida na ilha em um vídeo muito visitado no YouTube e o enviou a um hospital psiquiátrico por três semanas, disse um grupo de direitos humanos nesta quinta-feira.

Juan Carlos González Marcos, conhecido como "Panfilo", foi sentenciado em agosto a dois anos de prisão pelo vídeo, assistido mais de 450 mil vezes desde que foi postado em abril.

Ele será submetido a um tratamento de alcoolismo para depois ser libertado, disse Elizardo Sanchez, porta-voz do grupo independente Comissão Cubana de Direitos Humanos.

"É uma medida corretiva muito incomum para um governo conhecido por sua rigidez", disse Sanchez, acrescentando que provavelmente foi resultado da "opinião pública internacional."

No vídeo, Gonzalez, de 48 anos, aparenta estar bêbado e é visto saltando, empurrando uma pessoa e balançando os braços.

"O que precisamos aqui é de 'jama'", gritou ele, usando uma gíria cubana para comida.

Dias depois, um González sóbrio apareceu em um segundo vídeo retirando tudo que disse, contando ter sido visitado pela polícia e estar preocupado em ser preso.




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http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI3982008...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pode me chamar de gay


Depoimento
Pode me chamar de gay
Por Redação Pedro Bial da Rede Globo de Televisão
FONTE

Salvador, 26/08/09 - Pode me chamar de gay, não está me ofendendo. Pode me chamar de gay, é um elogio. Pode me chamar de gay, apesar de ser heterossexual, não me importo de ser confundido.

Ser gay me favorece, me amplia, me liberta dos condicionamentos. Não é um julgamento, é uma referência. Pode me chamar de gay, não me sinto desaforado, não me sinto incomodado, não me sinto diminuído, não me sinto constrangido.

Pode me chamar de gay, está dizendo que sou inteligente. Está dizendo que converso com ênfase. Está dizendo que sou sensível. Pode me chamar de gay. Está dizendo que me preocupo com os detalhes. Está dizendo que dou água para as samambaias. Está dizendo que me preocupo com a vaidade.

Está dizendo que me preocupo com a verdade. Pode me chamar de gay. Está dizendo que guardo segredo. Está dizendo que me importo com as palavras que não foram ditas. Está dizendo que tenho senso de humor. Está dizendo que sou carente pelo futuro. Está dizendo que sei escolher as roupas.

Pode me chamar de gay. Está dizendo que cuido do corpo, afino as cordas dos traços. Está dizendo que falo sobre sexo sem vergonha. Está dizendo que danço levantando os braços. Pode me chamar de gay. Está dizendo que choro sem o consolo dos lenços. Está dizendo que meus pesadelos passaram na infância. Está dizendo que dobro toalha de mesa como se fosse um pijama de seda.

Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou aberto e me livrei dos preconceitos. Está dizendo que posso andar de mãos dadas com os anéis. Está dizendo que assisto a um filme para me organizar no escuro. Pode me chamar de gay. Está dizendo que reinventei minha sexualidade, reinventei meus princípios, reinventei meu rosto de noite. Pode me chamar de gay. Está dizendo que não morri no ventre, na cor da íris, no castanho dos cílios. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou o melhor amigo da mulher, que aceno ao máximo no aeroporto, que chamo o táxi com grito.

Pode me chamar de gay. Está dizendo que me importo com o sofrimento do outro, com a rejeição, com o medo do isolamento. Está dizendo que não tolero a omissão, a inveja, o rancor. Pode me chamar de gay. Está dizendo que vou esperar sua primeira garfada antes de comer. Está dizendo que não palito os dentes. Está dizendo que desabafo os sentimentos diante de um copo de vinho. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou generoso com as perdas, que não economizo elogios, que coleciono sapatos.

Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou educado, que sou espontâneo, que estou vivo para não me reprimir na hora de escrever. Pode me chamar de gay. Que seja bem alto. A fragilidade do vidro nasce da força e do ímpeto do fogo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Uruguai legaliza a adoção de crianças por casais homossexuais


MONTEVIDÉU, Uruguai — O Parlamento uruguaio aprovou nesta quarta-feira a adoção de crianças por casais homossexuais, informou à AFP a senadora Margarita Percovich, o que faz do país no primeiro da América Latina a legalizar esse procedimento.

"Foi aprovado com os votos da Frente Ampla (FA, coalizão de esquerda no governo, que conta com maioria parlamentar) e do (opositor) Partido Colorado", indicou ainda. O também opositor Partido Nacional votou contra.

A votação foi de 17 votos a favor, em um total de 23.

A Câmara de Deputados do Uruguai já havia aprovado o projeto, que sofreu algumas modificações.

Agora será enviado ao Poder Executivo para que seja promulgado, para então entrar em vigor.

O arcebispo de Montevidéu, Nicolás Cotugno, critica o projeto e considerou que é "grave aceitar a adoção de crianças por casais homossexuais", assinalando que não se trata de "uma questão religiosa, filosófica ou sociológica, mas de respeito à natureza humana", porque vai "contra os direitos fundamentais do ser humano".

Este projeto "não respeita o interesse superior da criança", como determina a Convenção dos Direitos da Criança, porque "ele prioriza o interesse de quem adota". A adoção não é "uma instituição que possa ser regida por critérios de conveniência política", destacou monselhor Cotugno.

Mauricio Coitiño, do grupo Ovelhas Negras, que reúne gays, lésbicas e transexuais, disse à AFP que "sentimos uma alegria profunda" com a aprovação de um projeto pelo qual "temos trabalhado com a opinião pública e falado com os legisladores".

"O fundamental é que este projeto promove a igualdade das famílias com pais gays ou transexuais, que podem criar seus filhos com os mesmos direitos".

O Uruguai aprovou em 2008 a união civil entre casais homossexuais e em maio passado o presidente Tabaré Vázquez firmou um decreto que derrubou a norma que impedia o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas.

Em dezembro passado, o Senado aprovou um projeto de lei que permite a mudança de nome e de sexo a partir dos 12 anos de idade, que deverá ser apreciado pela Câmara.

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  • mais fontes:

Deputados uruguaios aprovam adoção por casais homossexuais
Projeto de lei deve passar pelo Senado até 15 de setembro.


Contra o humanitarismo de Estado



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O presidente Barack Obama ameaça estatizar o sistema norte-americano de saúde, retirando dos cidadãos daquele país o direito de escolher seu próprio atendimento médico. Ou seja, a Casa Branca quer fazer com os americanos o que os Estados europeus fizeram com seus cidadãos: imbecilizá-los, para torná-los dependentes de um governo gigantesco, ineficiente, autoritário, em nome de ser pretensamente acolhedor.

Muitas falácias na imprensa esquerdista foram ditas sobre o que ocorre no sistema de saúde dos EUA. O maior mito é a história de que milhões de americanos não possuem atendimento médico algum e estão à mercê das circunstâncias do acaso. O caso a não ser explicado é que o governo americano terceiriza esses serviços em favor dos pobres (ao invés de ser dono deles), e o sistema garante autonomia e independência, obedecendo à descentralização federativa do país e às leis de livre mercado (ainda que os programas de saúde sejam federais). Ninguém explica que, dentro desses milhões, contam-se os imigrantes ilegais e também, aqueles que não procuram o tal serviço, o "Medicare", ainda que tenham direito de recebê-lo. No entanto, Barack Obama quer criar um centro, uma cúpula burocrática em Washington, tal como uma Gosplan soviética ou um SUS da vida. A lógica é, em si, estranha: parte-se do pressuposto de que a centralização da saúde pública gerará menos custos do que os serviços de saúde terceirizados. Do ponto de vista econômico é ridículo.



Uruguai legaliza adopção por homossexuais

10-Set-2009

Apesar das oposição total da Igreja Católica e de uma parte da direita, o Uruguai é o primeiro país da América Latina a legalizar a adopção de crianças por casais homossexuais. Esta medida junta-se a outras já aprovadas anteriormente, como as uniões de facto entre homossexuais ou a abolição da norma que os impedia de aceder às escolas militares.

A adopção de crianças por homossexuais em união de facto foi aprovada no Senado com 17 votos a favor (da coligação de esquerda no governo e do Partido Colorado, de direita) e seis contra (do Partido Nacional, de direita). A lei já tinh sido aprovada na Câmara dos Deputados.

A nova lei dá menos poder aos juízes e transfere as decisões desse tipo para o Instituto da Criança e do Adolescente. Recorde-se que a adopção já era permitida por homossexuais a nível individual, alargando-se agora esse direito para homossexuais em união de facto, dado que o casamento entre pessoas do mesmo sexo continua a ser ilegal. Contudo, desde 2008 que os direitos das Uniões de Facto (tanto hetero como homossexuais) foram equiparados aos do casamento.

"O fundamental é que este projeto promove a igualdade das famílias com pais gays ou transexuais, que podem criar seus filhos com os mesmos direitos", congratulou-se um activista uruguaio pelos direitos dos gays, lésbicas e transexuais.

Outras medidas progressitas já tinham sido tomadas por este govcerno. Em Maio passado o presidente Tabaré Vázquez assinou um decreto que anulou a norma que impedia o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas.

Também em Dezembro passado, o Senado aprovou um projeto de lei que permite a mudança de nome e de sexo a partir dos 12 anos de idade, que deverá ainda ser apreciado pela Câmara dos Deputados.

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Prefeito opositor é morto a tiros na Venezuela

13 de setembro de 2009 • 14h38 • atualizado às 14h46

O prefeito opositor do município de Panamericano, no Estado venezuelano de Táchira, foi assassinado a tiros perto de sua casa, informaram autoridades locais.

Lluvany Alvarez, dirigente do partido de oposição Copei na região que faz fronteira com a Colômbia, foi morto no sábado com oito tiros no rosto, afirmou a polícia.

Autoridades locais classificaram a morte como assassinato encomendado. "Trata-se claramente de uma encomenda porque dispararam vários tiros contra seu rosto", disse o presidente do partido, Jhonson Delgado, citado pelo jornal Ultimas Noticias.

O Estado de Táchira também é governado por um adversário do governo filiado ao partido Copei e compõe parte dos 20% dos Estados e municípios chefiadas pela oposição.

Apesar da sociedade venezuelana estar polarizada em torno da figura do presidente, Hugo Chávez, que afirma conduzir "uma revolução socialista" em favor dos pobres, dezenas de milhares de pessoas morrem a cada ano no país por causa da violência.

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Na Espanha, Evo Morales defende imigrantes ilegais

13 de setembro de 2009 • 21h19 • atualizado em 14 de setembro de 2009 às 08h07

O presidente Bolivia, Evo Morales, disse neste domingo que vai apoiar a causa dos bolivianos ilegais na Espanha que buscam regularizar suas situações.

Morales fez a declaração em uma arena de touros de um bairro popular da capital espanhola, Madri, onde milhares de pessoas, boa parte delas bolivianas, compareceram para ouvi-lo falar.

Ele pediu para que os europeus não considerem ilegais aqueles que vêm de outros países para "buscar uma vida melhor".

"Todos temos o direito de habitar qualquer parte do mundo, respeitando as normas de casa país", disse ele.

Eleições
Cerca de 100 mil bolivianos vivem legalmente na Espanha, mas acredita-se que outros 150 mil estejam ilegalmente no país.

Muitos imigrantes não têm o direito de votar nas eleições presidenciais bolivianas, situação que Morales diz pretender mudar antes do pleito nacional de 6 de dezembro.

Pesquisas de opinião sugerem que Morales é o grande favorito para se reeleger.

Este foi o terceiro dia da visita do presidente da Bolivia à Espanha, a primeira desde que assumiu o poder em 2006.

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Rússia empresta US$ 2 bilhões para Venezuela comprar armas

14 de setembro de 2009 • 08h20 • atualizado às 09h26

A Rússia concordou em emprestar mais de US$ 2 bilhões para a Venezuela para a compra de armas, disse, neste domingo, o presidente venezuelano, Hugo Chávez. O crédito será usado para compra de 92 tanques e um sistema de lançamento de foguetes S-300 da Rússia.

Em seu programa semanal na televisão Alo, Presidente, Chávez disse que as armas devem aumentar a capacidade de defesa da Venezuela.

O acordo foi assinado em meio a tensões entre a Venezuela e a Colômbia, depois que o governo colombiano anunciou que pretende permitir o uso de algumas de suas bases militares por tropas dos Estados Unidos.

A Colômbia afirma que as forças americanas vão ajudar na guerra contra drogas e guerrilhas esquerdistas, e não vão desestabilizar a região.

Segundo Chávez, o governo russo aprovou o financiamento de US$ 2,2 bilhões. O venezuelano sugeriu que a decisão colombiana é uma ameaça à segurança venezuelana e que a compra de armas dificultará um eventual ataque ao seu país. "Com estes foguetes, ficará muito difícil para que eles, os Estados Unidos, venham e nos bombardeiem. Se isso acontecer, eles deveriam saber que nós vamos instalar em breve estes sistemas", disse.

Chávez disse que as vastas reservas petrolíferas e de gás do país precisam ser protegidas militarmente. "Nós temos as maiores reservas de petróleo do mundo. O império está de olho nelas", disse ele, sobre os Estados Unidos. "A Venezuela não tem planos para invadir ninguém ou atacar ninguém. Estas armas são necessárias para a nossa defesa nacional."

Ele disse que o seu governo busca desenvolver tecnologia nuclear com a ajuda russa. "Com a Rússia, nós criamos uma comissão de energia atômica e eu digo ao mundo: a Venezuela vai começar a desenvolver tecnologia nuclear, mas nós não vamos fazer uma bomba atômica."

Nos últimos anos, a Venezuela assinou acordos com a Rússia para compra de armas que totalizam mais de US$ 4 bilhões. Entre os itens negociados estão 24 jatos Sukhoi e mais de 100 mil rifles Kalashnikov.

No ano passado, os dois países fizeram exercícios militares conjuntos no Caribe. Chávez também anunciou recentemente que a Venezuela reconhecerá a independência da Abecásia e da Ossétia do Sul, regiões separatistas da Geórgia. A Rússia e a Nicarágua já reconhecem a independência das regiões.

Chávez confirma projeto nuclear com a Rússia

13 de setembro de 2009 • 21h04 • atualizado às 21h31

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou neste domingo que o país desenvolve um projeto nuclear civil com apoio da Rússia, nação que concedeu ao governo venezuelano um crédito de US$ 2,2 bilhões para a compra de armamento.

Sobre seu projeto de desenvolvimento da energia nuclear, Chávez disse que será acusado de querer chegar à bomba atômica, mas o presidente afirmou que a iniciativa obedece ao acordo que Medvedev assinou em uma visita à Venezuela em novembro de 2008: um convênio geral para a cooperação do uso da energia nuclear com fins pacíficos.

"O governo russo aprovou um financiamento de US$ 2,2 bilhões para as despesas com armamento. Graças ao apoio do presidente russo (Dimitri Medvedev) e do primeiro-ministro (Vladimir Putin), foi possível comprar armamento para aumentar nossa capacidade de defesa", disse Chávez em seu programa Alô Presidente.

Nos últimos anos, a Venezuela comprou equipamento militar russo, como 24 caças-bombardeiros Sukhoi-30, 50 helicópteros MI-17, M-26 e M-35 e 100 mil fuzis AK, tudo isso por mais de US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.

Segundo o governante venezuelano, o novo arsenal inclui 92 tanques T-72 e "um poderoso sistema antiaéreo" com um número não revelado de foguetes "reativos".

"Já assinamos o contrato para estes aparatos", disse Chávez, ao mostrar fotografias do chamado "sistema reativo de 300 m "Smerch", com um alcance de até 90 km".

"A Venezuela não tem planos de invadir ou agredir ninguém, mas eventuais agressores devem saber que em breve começaremos a montar estes foguetes com seus respectivos radares", declarou o presidente.

"Não temos nada escondido", destacou Chávez, que já havia anunciado que faria tais aquisições há meses. No dia 5 de agosto, o chefe de Estado venezuelano disse que "não gostaria de gastar um centavo em armas", mas os Estados Unidos o obrigam a fazê-lo.

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García: "socialismo do século XXI" leva à fome e ao desemprego

14 de setembro de 2009 • 16h55 • atualizado às 17h09

O presidente peruano, Alan García, afirmou nesta segunda-feira que o chamado "socialismo do século XXI" promovido por seu colega venezuelano Hugo Chávez é um modelo que leva à fome e ao desemprego, e que não prosperará no Peru.

"Essa política econômica só leva à fome, ao desemprego e ao atraso tecnológico", afirmou García durante uma reunião com empresário em Lima.

"Nosso país resistirá a essas pretensões apostando na democracia, na descentralização, no livre mercado, no investimento, na liberdade econômica, na responsabilidade fiscal e no respeito aos direitos humanos", afirmou.

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Filho de herói de Cuba pede ajuda para se tratar no exterior

13 de setembro de 2009 • 17h16 • atualizado às 18h16




Juan Juan Almeida, filho do histórico comandante da revolução cubana Juan Almeida, morto na última sexta-feira aos 82 anos, pediu ajuda internacional para fazer tratamento médico no exterior. "Preciso tratar minha doença. Se quiserem me levar com escolta, tudo bem, mas preciso me tratar", disse Almeida, que completará 44 anos em dezembro, durante entrevista ao jornal El Mercurio.

Desde 1998, Almeida está proibido de deixar Cuba. Ele sofre de espondilitis anquilosante, uma doença degenerativa (inflamação crônica nas articulações) para a qual não existe tratamento em Cuba. Há alguns meses, o filho do homem que era considerado o terceiro na hierarquia revolucionária de Cuba tentou sair ilegalmente do país, mas não teve êxito.

A mulher e a filha de Juan Juan Almeida vivem nos Estados Unidos e também estão mobilizadas para que ele consiga sair do país. Familiares já enviaram cartas a entidades internacionais, como a Anistia Internacional (AI), pedindo auxílio no caso.

Por meio do jornal, Juan Juan Almeida pediu também auxílio ao governo chileno. "Se for possível alguma ação chilena seria de muita utilidade", disse ele, que se criou junto aos filhos de Raúl Castro e que aos 20 anos estudou na academia superior da KGB (agência de informação e serviços secretos da antiga União Soviética).

Nos últimos anos, Juan Juan Almeida só mantinha contatos esporádicos com o pai, a última vez foi no início deste ano, mas disse que sua morte foi para ele um golpe muito forte. "Apesar de tudo o que passou, eu o amo", afirmou.

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