![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCzjQ6ovJXyMzSQwMn-ncva4qnchQKII4Ws9swO8DczvCjDsLntpEdwqvzzEcW2qcmGLXcDKC_OLzVC3yB_nRZbx1ajB_SW2Koqe3W9DsruBihFZItMaycR5hHvMZU5U2BpZeHSJMV_Ok/s400/uruguai-gay-adopcao.jpg)
MONTEVIDÉU, Uruguai — O Parlamento uruguaio aprovou nesta quarta-feira a adoção de crianças por casais homossexuais, informou à AFP a senadora Margarita Percovich, o que faz do país no primeiro da América Latina a legalizar esse procedimento.
"Foi aprovado com os votos da Frente Ampla (FA, coalizão de esquerda no governo, que conta com maioria parlamentar) e do (opositor) Partido Colorado", indicou ainda. O também opositor Partido Nacional votou contra.
A votação foi de 17 votos a favor, em um total de 23.
A Câmara de Deputados do Uruguai já havia aprovado o projeto, que sofreu algumas modificações.
Agora será enviado ao Poder Executivo para que seja promulgado, para então entrar em vigor.
O arcebispo de Montevidéu, Nicolás Cotugno, critica o projeto e considerou que é "grave aceitar a adoção de crianças por casais homossexuais", assinalando que não se trata de "uma questão religiosa, filosófica ou sociológica, mas de respeito à natureza humana", porque vai "contra os direitos fundamentais do ser humano".
Este projeto "não respeita o interesse superior da criança", como determina a Convenção dos Direitos da Criança, porque "ele prioriza o interesse de quem adota". A adoção não é "uma instituição que possa ser regida por critérios de conveniência política", destacou monselhor Cotugno.
Mauricio Coitiño, do grupo Ovelhas Negras, que reúne gays, lésbicas e transexuais, disse à AFP que "sentimos uma alegria profunda" com a aprovação de um projeto pelo qual "temos trabalhado com a opinião pública e falado com os legisladores".
"O fundamental é que este projeto promove a igualdade das famílias com pais gays ou transexuais, que podem criar seus filhos com os mesmos direitos".
O Uruguai aprovou em 2008 a união civil entre casais homossexuais e em maio passado o presidente Tabaré Vázquez firmou um decreto que derrubou a norma que impedia o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas.
Em dezembro passado, o Senado aprovou um projeto de lei que permite a mudança de nome e de sexo a partir dos 12 anos de idade, que deverá ser apreciado pela Câmara.
fonte
- mais fontes:
Deputados uruguaios aprovam adoção por casais homossexuais
Projeto de lei deve passar pelo Senado até 15 de setembro.
bueno
ResponderExcluir